Era um
banco. Ou poltrona, nem lembro.
Cinema ou
ônibus, avião, consultório de dentista. Nem importa.
Sentei e
fiquei sentada. Fui porque tinha que ir mesmo. Eu tinha que ir e fui e estava
ali sentada.
“Posso me
sentar?”, ouvi bem de perto.
Nem olhei. Continuei
no meu silêncio quebrado com a doçura da minha própria voz: “Não tem lugar pra
você.”
E continuei.
Feliz da vida.
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